O medo de ser traído te paralisa?

Durante os meus atendimentos, eu tenho percebido um certo medo ou até pavor da palavra traição. Enquanto alguns trazem histórias concretas e fatos reais de um sofrimento causado pela dor de terem sido enganados, outros simplesmente se paralisam diante de relações promissoras com receio de que esta seja também parte de sua realidade.

E é sobre esta segunda situação que quero falar. Quanto mais o medo de ser traído se agiganta dentro da gente, menos nos tornamos capazes de amar de verdade. Deixar que este sentimento permeie em nossas mentes, é o mesmo de evitarmos nos entregarmos a um sentimento que não aceita hesitação. Para que o amor exista é preciso ter entrega. Mas, como se entregar a alguém em quem não confio? Mais que isso, como confiar em alguém?

Novamente, é importante ressaltar a necessidade de sempre estarmos vivendo nosso presente. Se tivermos algum histórico de traição, que este seja incluído no passado, mas jamais trazido para uma história que não é dele de fato. Se não existe nenhuma ligação entre mim e a traição, o medo se torna ainda mais sabotador.

Para existir entrega é preciso superar os medos. Enquanto deixamos que as nossas mentes se encham de possibilidades imaginativas a respeito do que o nosso (a) parceiro (a) está pensando ou não, nos esquivamos de vivermos aquele momento e, consequentemente, de construirmos novas histórias.

Assim como o amor é uma escolha e ele é feito por duas pessoas inteiras, a traição segue o mesmo padrão. Ninguém trai sem querer. A traição é uma decisão tomada por alguém com ausências. Ausências que, na maioria das vezes, não estão ligadas a pessoa que é traída. E se não estão ligadas a ela, não é ela quem poderá evitar tal ação.

Simples não é. Fácil de levar também não. Mas, uma reflexão se faz necessária. E um bom primeiro passo para isso é se perguntar: O medo que eu tenho de ser traído é consequência de um fato real ou está apenas na minha imaginação? A repetição de padrões familiares e a relação com a nossa mãe podem ajudar muito nesta reflexão. Tanto a Constelação Sistêmica quanto a análise do Mapa Astral trazem olhares profundo para esta questão!

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